quarta-feira, 30 de novembro de 2011

ABERTA 26ª FEIRA DO LIVRO DE OSÓRIO


   Com show do músico Eduardo Winits, Banda Municipal, Loreno Santos, a presença do público e autoridades municipais, foi aberta na noite de segunda-feira, dia 28, a 26ª Feira do Livro de Osório, no Largo dos Estudantes Sônia Chemale, centro da cidade. O patrono da feira, o professor de História e escritor Jerri Almeida, a homenageada Irmã Ágata Buss e o xerife Davenir Klagemberg foram homenageados.
   Alunos da Escola Estadual Prudente de Morais, onde o patrono leciona, fizeram um agradecimento pelo trabalho realizado pelo professor que foi presenteado com uma placa, assim como o xerife Davenir Klagemberg. "A feira representa uma oxigenação de ideais, trazendo os nossos jovens, envolvendo-os nesse universo literário. Esse é um espaço para a comunidade se apropriar e enriquecer seus horizontes", disse o patrono.

Fonte: http://jornalbonsventos.com.br/exibir.php?noticia=3586

domingo, 27 de novembro de 2011

Entre ter razão e ser feliz!


A compreensão dos fatores reencarnacionistas nos permite perceber, e analisar sob um ângulo mais profundo, o papel das relações humanas no interior da família. Em linhas gerais, quando o espírito – conforme o seu grau de maturidade ou sob a orientação de seus instrutores, programa sua próxima reencarnação, ele o faz com base em suas experiências passadas e a partir de suas necessidade permanentes. Tais necessidades, de modo amplo, representam a sua busca evolutiva na direção do amor e da qualificação intelectual.
A rigor, o “estar-no-mundo”, como já enfatizamos, não é algo casual, mas uma nova oportunidade de crescimento interior, de ajustamento e reajustamento com a vida. O modelo de felicidade, na visão espírita, nesse sentido, agrega a “necessidade de amar, mais do que ser amado”, “dar, mais do que receber”, “compreender, mais do que ser compreendido”.  O psicólogo Jaci Regis já alertava de forma oportuna que:

Muitos casais querem alcançar a felicidade, isolando-se num relacionamento a dois, fechadíssimo, sem se importar com o que ocorre em torno. Não poucos abandonam as alegrias da maternidade e da paternidade a pretexto de se bastarem mutuamente. Ou então, permanecem em ligações passionais de ciúme, medo ou exacerbação afetiva. Pensam que são felizes, quando se aprisionam em gaiolas de paixões consumindo tempo e energias sem produzir situações que possam criar um clima de produtividade e aproveitamento positivo da existência. [1]

Seja no encantamento, ou nos conflitos, a relação conjugal enseja a troca de emoções gerando estímulos para o aprendizado e amadurecimento vivencial de todos os envolvidos. O canal da reencarnação abre o “tabuleiro” de possibilidades, onde algumas “peças” se encaixam com mais facilidade e outras exigirão mais trabalho e dedicação.  Por isso, os momentos difíceis da convivência, conjugal e familiar, poderão ser ressignificados, sobretudo, para que deles surjam experiências “produtivas” no terreno da evolução espiritual. 
Sabemos que a síntese da problemática existencial e os próprios dilemas da felicidade, refletem um contexto espiritual mais profundo, que vincula, nem sempre por simpatia, os membros ou os componentes do núcleo familiar. Sendo assim, o desafio proposto pela reencarnação, é o de tornarmos essas uniões mais compensatórias e produtivas. O esforço que cada um possa fazer pela manutenção da harmonia, adotando-se “atitudes construtivas”, fará reverberar no ambiente doméstico uma atmosfera psíquica altamente positiva para a saúde da família e de seus membros.
Durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho, uma empresária contou  interessante história ilustrativa que iremos reproduzir ao sabor de nossa interpretação. Eram oito horas da noite numa avenida movimentada. O casal já estava atrasado para o jantar na casa de alguns amigos. O endereço era novo muito embora o caminho ter sido conferido diversas vezes no mapa pela esposa. O marido dirigia o carro. A esposa o orientava e, a certa altura, pede para que vire na próxima rua à esquerda. Ele discorda, pois tem certeza de que o certo é   à direita e então acabam discutindo. Percebendo que, além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida.  O marido vira a direita e, após alguns minutos, percebe que estava errado. Mas o problema é admitir que se está errado. Finalmente ele resolve manobrar o veículo e retornar ao roteiro do mapa. A esposa sorri e diz que não há problema algum em chegar alguns minutos mais tarde. Mas ele, sem estar a vontade, indaga: Se você tinha tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado, porque não insistiu na sua posição? Ela, entretanto, considera: Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma briga, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite.
Assumir atitudes construtivas, num ambiente em conflito, nem sempre é um comportamento simples e fácil. Implica superarmos a superficialidade das relações humanas, abrindo espaço para a compreensão das atitudes alheias, mesmo que não concordemos com elas. Nutrir os pensamentos e sentimentos, com o teor de estimulantes mensagens e reflexões, produz uma reserva de energias positivas com as quais poderemos contar nos momentos desafiadores.


[1] REGIS, Jaci. Amor, Casamento & Família 10ª. ed. Santos – SP: Licespe, 1987. P. 80.

Pesquise no Blog

Loading

TEXTOS/ARTIGOS ANTERIORES